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montesclaros.com - Ano 22 - quinta-feira, 9 de maio de 2024

Polícia Civil, sobre fraude que pode chegar a 1 milhão de reais em cidade do N. de Minas: "...era funcionária de uma agência bancária, teria se aproveitado do cargo para realizar vários empréstimos, porém, após ser descoberta, foi demitida. (...) para prosseguir com a fraude, ela passou a fingir que ..."

Sábado 27/04/24 - 7h12

Divulgado pela Polícia Civil:

Januária: PCMG prende estelionatária que causou R$ 600 mil em prejuízo

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), na manhã desta sexta-feira (26/4), cumpriu, em Januária, região Norte do estado, mandado de busca e apreensão expedido para a residência de uma mulher, de 29 anos de idade, investigada por aplicar golpes em idosos e pessoas com baixa instrução escolar, no município.

A suspeita foi presa preventivamente em Belo Horizonte, na capital mineira, para onde havia fugido.

Sobre a investigação, o delegado William Araújo contou que tomou conhecimento dos golpes aplicados pela suspeita e instaurou um procedimento para apurar os fatos.

Inicialmente, através de cruzamento de dados, encontrou registros lavrados por algumas vítimas que denunciavam a contratação de empréstimos sem autorização, cujos valores não eram creditados em suas contas.

A investigação revelou que a suspeita, quando era funcionária de uma agência bancária, teria se aproveitado do cargo para realizar vários empréstimos, porém, após ser descoberta, foi demitida.

Desde então, para prosseguir com a fraude, ela passou a fingir que trabalhava em uma outra instituição financeira, em Januária.

No local, ela abordava as vítimas oferecendo ajuda e, assim, realizava contratação de empréstimos. Os valores eram transferidos para a conta pessoal dela ou de pessoas próximas.

O delegado esclarece que a investigada escolhia as vítimas idosas e, ainda, aquelas com baixa instrução de alfabetização ou com dificuldade para usar os caixas eletrônicos, enganando, assim, um grande número de vítimas. "As apurações apontam um prejuízo estimado em R$ 600 mil, valores que foram subtraídos pela suspeita. Mas dada a fase da investigação, esse prejuízo pode ser ainda maior, chegando a R$ 1 milhão", pontuou William.

Segundo o delegado, com o conjunto probatório reunido, representou por medidas cautelares em desfavor da investigada, de prisão e de busca e apreensão.

Durante as buscas, documentos e vários cartões bancários foram apreendidos na casa dela, em Januária. A suspeita foi presa preventivamente em Belo Horizonte com apoio da Delegacia Especializada Antissequestro (DAS), pertencente ao Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp).

Todas as provas serão anexadas ao procedimento em trâmite que apura o crime de furto qualificado.

As investigações continuam.

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Jornal Estado de Minas, de BH:

Suspeita de estelionato presa em BH pode ter faturado até R$ 1 milhão

Crimes começaram a ser praticado quando a mulher era funcionária de uma agência bancária. Golpes foram aplicados em Januária, no Norte de Minas Gerais
Bruno Luis Barros


Uma mulher de 29 anos foi presa na manhã desta sexta-feira (26/4) em Belo Horizonte sob suspeita de ter aplicado golpes em idosos e pessoas com baixa instrução escolar. Os crimes foram cometidos em Januária, no Norte de Minas Gerais. A Polícia Civil estima que ela possa ter faturado até R$ 1 milhão.

A investigação aponta que a mulher, quando era funcionária de uma agência bancária, teria se aproveitado do cargo para realizar vários empréstimos. No entanto, ela acabou descoberta e foi demitida.


Para prosseguir com a fraude, ela fingiu que trabalhava em outra instituição financeira em Januária. A investigada abordava as vítimas oferecendo ajuda e, assim, realizava a contratação de empréstimos. Os valores eram transferidos para a conta pessoal dela ou de pessoas próximas.


O delegado do caso, William Araújo, diz que encontrou registros lavrados por algumas vítimas que denunciavam a contratação de empréstimos sem autorização, sendo que os valores não eram creditados em suas contas.

"As apurações apontam um prejuízo estimado em R$ 600 mil, valor que foi subtraído pela suspeita. Mas dada a fase da investigação, esse prejuízo pode ser ainda maior, chegando a R$ 1 milhão", explica William, acrescentando que a investigada também se aproveitava da dificuldade das vítimas em usar os caixas eletrônicos, momento que, com o pretexto de auxiliá-las, contratava os valores.



Durante as buscas, documentos e vários cartões bancários foram apreendidos na casa dela, em Januária. A mulher foi presa preventivamente em Belo Horizonte com apoio da Delegacia Especializada Antissequestro (DAS). As investigações prosseguem.

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